Singularity

A Raven Software fez nome ao desenvolver games para franquias e marcas estabelecidas, como "Wolfenstein", "Quake IV" e "X-Men Origins: Wolverine", mas parece ter se cansado das encomendas e partiu com tudo para um projeto totalmente inédito. Da iniciativa surgiu este "Singularity", game de tiro em primeira pessoa bem gostoso de jogar, mas que não apresenta grandes novidades, com elementos que parecem ter sido tirados de outros jogos como "Bioshock" e "TimeShift".

O enredo é de ficção científica e gira em torno de uma ilha de codinome Katorga-12, controlada pela União Soviética na década de 1950. Experimentos secretos foram realizados no lugar até que este sumiu do mapa, só descoberto décadas mais tarde por um satélite do exército dos EUA. Assim o game começa, com o usuário no controle do fuzileiro Nate Renko, um soldado de zero carisma que deve explorar os segredos da ilha enquanto ela oscila entre várias épocas distintas e revela seus bizarros habitantes.

A mecânica de "Singularity" é familiar para aqueles que curtem o gênero, com um clima estranho e misterioso de "Bioshock", repleto de pistas em forma de bilhetes e gravações espalhadas pelos cenários. As linhas temporais se cruzam no meio da ação para revelar flashbacks ou causar grandes sustos, o que consegue manter sempre o interesse na exploração.